Morro esperando que o tempo te apague,
Sabor amargo da esfera de pele queimada,
Pelo toque longínquo daquela água que nunca bebi.
Morri a ver-te nascer,
Correr nas linhas brancas da incerteza,
Alucinações de um louco num beco qualquer.
Não morras sem me dizer,
Que me viste olhar o céu sem esperar que me olhasse de volta,
Num jeito de inocência que perdi em cheiros de sabor amarelado.
Beija-me,
Quero morrer mais um pouco!