sábado, 10 de outubro de 2009

Demónio Negro

Uma teia de aranha entre um poste,
Nevoeiro na varanda e fumo na mente,
Chegam para deixar de te pensar.

Adeus

Os cortes são feios ao espelho,
Como espinhos de rosas,
Sabem a cinza nos teus lábios.

Corri para longe,
Devagar, devagarinho,
Já não dói tanto meu amor.

Barcelona

Naquela cidade imunda,
Descobri mais de mim,
Que lendo no teu corpo,
As marcas que deixei.

Talvez por não te sentir tão perto,
Os meus males fizessem mais sentido,
No meio de fumos tricolores e nomes de pecadores,
Esqueci-me de quem eu era e passei a ser quem sou.