terça-feira, 10 de junho de 2008

Cansado


O sangue escorre e a vida definha,
Para longe dos meus braços,
Secos de te ter ao colo.

Carrego o peso incomensurável,
De ser único, perdido entre espinhos,
Que já não sabem picar a pele e magoar.

A alma bebe as lágrimas,
Gritadas para a noite,
Cansada de me ouvir.