O sangue escorre e a vida definha,
Para longe dos meus braços,
Secos de te ter ao colo.
Carrego o peso incomensurável,
De ser único, perdido entre espinhos,
Que já não sabem picar a pele e magoar.
A alma bebe as lágrimas,
Gritadas para a noite,
Cansada de me ouvir.
11 comentários:
"...braços/secos de te ter ao colo"
às vezes carregamos, não só o peso da nossa vida, mas também a de alguém. Demasiado pesado para se aguentar...qdo o EU é esquecido, o gosto e desejo de vencer não existem, a vontade de deixar tudo para trás é maior e, aí a dor psicológica torna-se mais forte...o sol torna-se negro, a noite dura 24 horas, os espinhos tornam-se invisíveis à dor humana.
Não estejas cansado de ser único...isso não :)
kiss
Gosto do papel de confidente que deste à noite. Gosto do "peso incomensurável de ser único".
Mostraste bem a faceta comum do sofrimento humano.
Parabéns :)
já tinha visto. E adorei. Como sempre está lindo, lindo e triste. Não conheço quem comentou, mas acho-te mais singular que isto.
<3
meu deus. escreves bastante bem. e adorei a última estrofe. (:
xxx
Não fosse a noite a conselheira dos meus pecados. Entedia-me, completamente, ser um deslumbre de dúvidas e medos assim que anoitece. Pensei ser um pouco mais original do que tudo isto, mas de facto tudo isto é tão pouco.
GRANDE POST 8-) .
Amei : D
e voltar aqui, depois de algum tempo, é encher o peito de ar puro, refrescar o coração com as tuas lágrimas.
baixinho.... baixinho... que se for muito alto há qualquer coisa que murcha.
gosto do teu mundo.
excelente poesia.
Entrei devagar, mas fiquei bastante a vontade a ler entrelinhas seus versos. Aflito um pouco seu dono
beijos
não tens mais nada a dizer?...
gostei =) achei a tua escrita bastante pessoal o que a torna atraente.
"Carrego o peso incomensurável,
De ser único, perdido entre espinhos,
Que já não sabem picar a pele e magoar."
muito bom!
"alguém que pare o mundo que eu quero sair" assim cantava azevedo e silva. só esta melodia cabe no teu poema, também ele doloroso, cortante e ao mesmo tempo único.
estou em casa.
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