Podre é o sangue que jorra
Dos meus pulsos abertos ao teu sentir.
A acidez do meu pensar atira-me para longe
Daquelas caricias de framboesas
Perdidas em bosques de fadas cor de morte.
Hoje sou aquele que viu o esvair de vida
De dentro da casca da arvore seca,
Cansada de esperar que a vida fizesse sentido.
Esmoreço no negro daquela noite sem luar
Onde cantamos quadras sem sentido,
Só porque a noite era nossa e de mais ninguém.
Tenho saudades do ardor da minha pele,
Daquele fado que era o meu cancro,
Que parava o meu peito,
Para bater apenas ao teu toque.
Podre é o meu sangue,
Sem o sabor dos teus lábios de mel…
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
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5 comentários:
estava dificl voltares :x
adorei, mais uma vez |: *
corroboro com a telmy...:)
"Tenho saudades do ardor da minha pele"
gostei mt!
bjo, volta sempre...eheh
Amei *
Gosto da tua poesia :)
estive ausente por esses tempos, assim como tu, por isso não respondi à tua retornada. Eu cheguei a enviar-te um e-mail, mas não respondeste-me. então anota o meu: camila_mq@hotmail.com
bela escrita.
um pedaço a me completar.
quem escreve assim nao tem sangue podre, garanto-te!
ja tinha saudades de te ler
beijinho e boas entradas :)*
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