Toma teu quem sabes que te pertence,
Se vivo do teu bafo canceroso,
Daqueles que sabem que o toque não basta.
Odeio o pingar do meu coração,
Queimado pelo toque,
Cheiro podre da falta de me sentir eu.
Parti-me,
Desculpa,
Parti-nos aos dois,
Que já não somos luzes de cores iguais,
Mas roxas e vermelhas,
Com sorrisos de sangue e morte.
Estourei o sentir-me pobre,
Do teu sorriso que me mata,
Sempre que bate o meu coração.
Tenho o frio descoberto,
Por aqueles que me sugam o sentir,
Da minha pele que sangra gritos e sorrisos medíocres.
Acabou-se o sentir que definhou,
Longe do toque de quem me ama,
Sem saber provar os doces cortes,
De alguém dentro do meu sangue.
Queima-me o sentir quero morrer,
Para saber que sempre preso,
Ao vomito que me deste,
Estará a podridão do que sinto.
6 comentários:
continuas com poemas lindissimos *.*
Dizem que o sofrimento não é em vão e eu concordo.. Belos poemas**
Gostei.. com as palavras crias o teu mundo o teu redor.. transcreves o que sentes para uma folha sem problemas.. és o poeta que está dentro de cada um de nós e que se esconde do mundo por receios!!
Continuas a escrever com aquela tua mágia! =)
Saudades de te saltar para o colo =p
Medo, Falta, Ressentimento, Desilusao interior, Mudança
Apanheios tds?
xD Adorei
Parabéns, me impressionou. É raro ver escritos assim pela internet. Me sinto um nada perto de você.
Sem palavras
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