quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Extracto do Ser que sou Eu


A pele arde-me nos teus beijos.
Crava as tuas unhas,
Verniz vermelho de desilusão,
Nos ossos fracos das minhas asas enegrecidas,
Poeira da existência que o acaso deixou em mim.

Hoje vi-me no espelho,
E contorceu-se na minha cara,
Um sorriso maníaco de piedade,
Pela mixórdia de cortes putrefactos,
Que chorava do outro lado do vidro rachado.

Morde-me os braços! Rasga a carne!
Parte-me as mãos! Canta para mim
Enquanto me cortas a garganta,
Para dela não mais sair
A ultima coisa que queres ouvir.
Amo-te.

18 comentários:

Anónimo disse...

Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não a viver.
Não há céu sem tempestades, nem
Caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas
Para o alcançar.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas
Para a irrigar.
As pessoas frágeis usam a força; as fortes,
A inteligência.
Seja um sonhador, mas una os seus sonhos
Á disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Debata ideias…lute pelo que ama.




Alfredo Cury – filhos brilhantes, alunos fascinantes.


*************andreia

Anónimo disse...

Sofro igualmente desse mal de amor que é ter sempre a garganta entupida, um amo-te, dois amo-tes, três desespero, quatro saudade, cinco vazio, seis morro... já tenho 27 cuspos de palavras mortas atracadas na minha pobre faringe. Ah laringe qual quê? é morte mesmo mas ninguém vê...

gosto de ti, oh amora-amor.

Dee Ovelha Negra disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mary Lamb disse...

Quero - te
Lamber o sal antes que te caia na pele.
A vida por vezes pode ser um carroussel que passa muitas vezes e sempre a rodar a rodar.
Crucify me with the nails of Love...
Eu vi, mas nao agarrei.
Deixa-me lamber-te o sal.

happiness...moreorless disse...

wow...grande poema mesmo, adorei!
bonito...sensual...cheio de sentimentos, que mais se pode querer?

***

Luna disse...

Tudo tem um tempo ainda que não o entendamos, e quando algo acaba, algo ira recomeçar , é só não fechar as portas e janelas, olhar o espelho e ser capaz de ver o ser lindo que esta para alem do corpo, usar a força interior que ficou atrás da porta esquecido , gritar o grito de ipiranga, e deixar a vida fluir
beijos

(Un)Hapiness disse...

gostei de te ler.:)
a verdade é q procuramos sempre o amor...do outro.e o amor por nós, onde fica?espero que não no espelho...

Anónimo disse...

adorei..

beijo*

PetraC disse...

Mas que bonito.
Palavras tão bem conjugadas. :'D

umbeijinho,

telma disse...

adoro tanto o que escreves :o *

Anónimo disse...

bonito.. como sempre, bonito... **

Espaços abertos.. disse...

Tudo tem o seu tempo,mas o primeiro passo "motor" é gosyarmos de nós.
bom início de semana
Bjs Zita

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Clara Mafalda disse...

«Morde-me os braços! Rasga a carne!
Parte-me as mãos! Canta para mim
Enquanto me cortas a garganta,
Para dela não mais sair
A ultima coisa que queres ouvir.
Amo-te.»

é preciso ter fôlego para ler isto!
espero que a tua garganta nunca seja cortada, que da tua alma saiam muitas mais palavras assim, que os teus 'amo-te' tenham o destino mais doce e a banda sonora mais bela.
*

mim disse...

Demasiado lindo...demasiado real...

beijos

Ana Teixeira disse...

"Crava as tuas unhas,
Verniz vermelho de desilusão,
Nos ossos fracos das minhas asas enegrecidas"

simplesmente lindo e carregado de emoções.

beijo

Anónimo disse...

Qe poema *.*

Adorei , beijinho luis

anis disse...

PERFEIÇA~O :'D (K)