Ontem era eu,
Hoje sou metade,
Amanha, serei dois quartos?
Dois quartos rachados,
Do poço de suspiros sangrados,
Que caíram na palma da tua mão.
Deixei cair o meu peito,
Por entre a noite dos teus cabelos,
E ele perdeu-se, no cinzento do nosso futuro.
O meu vácuo cresce e o ar acaba no teu corpo,
Que me corrói os lábios, mortos de te tocar.
Desiludes-me, caí por te provar,
Não tenho culpa,
Já estava morto por te ver.
10 comentários:
muito bonito este poema...é impressionante a maneira como te exprimes.
lo0l já sou tua fã..continua sr.nenuco :)
beijinho******
Oh querido, escreves coisas tão bonitas! Gosto das imagens que pões para ilustrar o que escreves, sabes conjugar bem. Um beijinho grande e boa sorte! *
" Deixei cair o meu peito,
Por entre a noite dos teus cabelos,
E ele perdeu-se, no cinzento do nosso futuro. "
exprimes-te tao bem .
que belo poema, para nao variar.
beijinho *
Ele tem jeito posh *____*
Bjiinho <3
Uuau. :D
o melhor dos melhores ^^ *
/teresa, (a)
wow.
adorei.
quem me dera saber escrever assim ! :P
bjinhos.
UM...o meu nro mágico. não o sou sem alguém, não acredito na individualidade.
Sou então metade...e anseio pela outra metade.
Mas...não posso nunca ser a soma de dois quartos. Eu sou eu, e ninguém merece a minha fragmentação.
«Desiludes-me, caí por te provar,
Não tenho culpa,
Já estava morto por te ver»
acaba-se-me o fôlego na grandiosidade do que sentes!
*
Olaaa senhor Nenuco, pahh.. so vou repetir o que ja foi dito aki mts vezes .. mas tu escreves mesmo muito bem, adoro os teus poemas! :D
e as fotos que tiras tbm ficam mt fixes..
beijinhoos :*
muito bonito.. parabens!!!
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